quinta-feira, 26 de maio de 2011

Para pensar...


O perdão como crédito

"A pessoa que não consegue perdoar fica em débito com o seu ofensor, consigo mesma e, acima de tudo, com Deus"

A pessoa que não consegue perdoar fica em débito com o seu ofensor, consigo mesma e, acima de tudo, com Deus. O seu desenvolvimento espiritual estaciona, porque a sua consciência fica cobrando ou a vingança ou o perdão, dependendo naturalmente do caráter que ela possui.
Quando o perdão não acontece por parte da pessoa ofendida, ela é sempre mais prejudicada que aquela que a ofendeu, embora fiquem ambas presas por um elo maligno.
Por outro lado, o perdão exerce também melhor efeito sobre aquele que perdoa que sobre aquele que é perdoado. O cristão é o templo do Espírito Santo, a habitação de Deus, e, portanto, jamais deve se deixar contaminar por um ressentimento ou mágoa.
Porque isso entristece o Espírito de Deus, que vive em nós exatamente para realizar uma transformação no nosso caráter, de acordo com o do Seu Filho Jesus. O apóstolo Paulo, em recomendação aos cristãos romanos, disse: “Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens; se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor.
Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” Romanos 12.17-21
Quanto mais alguém perdoa, mais crédito tem para com o ofensor, e, sobretudo, com o próprio Deus; se, porém, não perdoa, passa a dever ao diabo.
O que fazer quando uma pessoa pede perdão, mas não recebe? Quando isso acontece, a pessoa que ofendeu fica totalmente liberada perante a sua consciência, e muito mais diante de Deus.
Embora a outra pessoa não tenha perdoado, a que ofendeu está limpa de qualquer culpa. Ninguém pode obrigar alguém a perdoar, mas cada um tem de fazer a sua parte, individualmente.

Retirado do livro “Estudos Bíblicos” do bispo Edir Macedo.


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